segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Você vive só?

Você vive só?

"A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado"

Por Flávio Gikovate, psicoterapeuta

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei, se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesma. Elas estão começando a perceber que se sente fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

domingo, 19 de setembro de 2010

filosofia da seicho no ie, maravilhosa!

O modo natural de viver


É essencial transcender as dificuldades fenomênicas mentalizando: “Aspecto fenomênico, corpo carnal, matéria, nada disso existe de verdade”. Deve-se agir desse modo também no caso de doença. Se uma pessoa, ao sofrer de cólica, de diarréia, de febre alta ou de tosses persistentes, ficar com a mente presa a esses sintomas, acabará se estressando muito, o que causará esgotamento físico e diminuição de capacidade de recuperação. É preciso que a pessoa deixe de se ater aos aspectos ruins como febre, diarréia, tosses etc., ou seja, deixe de ver o aspecto fenomênico e mentalize a Imagem Verdadeira que existe por trás dele, e que é repleta de força curativa, de energia vital. Na verdade, a ocorrência de febre, de catarro, de tosse, de diarréia etc. faz parte da força curativa da Vida. Nada disso ocorre num corpo sem Vida. Contemplar a Imagem Verdadeira significa transcender o mundo fenomênico e visualizar o mundo regido pela Vida de Deus e repleto de força vital que promove a cura. Para isso, não há necessidade de fechar os olhos; basta compreender o significado dos sintomas. Mas, na prática, se ficarmos com os olhos abertos, não podemos deixar de ver o aspecto doloroso da enfermidade e ficar com a mente presa a essa imagem fenomênica. Na Bíblia, Evangelho Segundo João, existe um trecho em que Jesus diz: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos, por isso o vosso pecado permanece”. Com isso, ele quis dizer que, se estivessem com os olhos cerrados, as pessoas entenderiam realmente a Verdade, mas, estando com os olhos abertos, veriam como realidade os aspectos desagradáveis que não existem de verdade e não compreenderiam a sublimidade da Vida. Algumas pessoas pregam que não há necessidade de mentalizar a “inexistência de doença” e que a cura ocorre quando a pessoa acolhe incondicionalmente a doença. Mas há fatos que contradizem isso. São Francisco de Assis, por exemplo, acolheu incondicionalmente a doença, até de bom grado, mas nunca se curou, viveu doentio a vida toda. No fim, por se dispor a aceitar incondicionalmente as mesmas feridas que Jesus Cristo sofreu na crucificação, passou a ter as marcas das chagas de Cristo. Enquanto admitir a existência de doença, é inevitável tornar-se sujeito às doenças. É essencial compreender, em primeiro lugar, o conceito do nada. O monge Mumon costumava escrever a palavra mu (nada) uma atrás da outra, formando fileiras, e repetia a leitura várias vezes. Desse modo reiterava a inexistência das coisas fenomênicas e visualizava o que existe de verdade.

Existe uma escultura que mostra três macacos enfileirados. O primeiro está tapando os olhos, o segundo a boca, e o terceiro os ouvidos. A mensagem que eles transmitem é: “Não ver, não ouvir e não falar”. Significa que é preciso não se deixar iludir pelos sentidos físicos. O budismo prega sobre o “nada”, o “vazio”, e explica que tudo se origina do “nada”. Se o “nada” fosse simples inexistência, esta vida não teria nenhum sentido. Tanto faria estarmos vivos ou estarmos mortos. Aliás, talvez fosse melhor estarmos mortos, pois não precisaríamos nos alimentar, não adoeceríamos, não ficaríamos irritados nem brigaríamos. Se nada existisse realmente, seria melhor estarmos mortos. Mas o “nada” de que falamos aqui é o “nada” no sentido transcendental, que dá origem a tudo. Mentalizar a inexistência de todas as coisas estúpidas do mundo fenomênico é promover a manifestação do mundo de Deus – o paraíso, a Terra Pura – que existe de verdade. Inúmeras vezes por dia, devemos fechar os olhos físicos para mentalizar a inexistência das coisas fenomênicas e, em seguida, abrindo os olhos da mente, devemos despertar para a Verdade de que existe aqui e agora o maravilhoso mundo da Imagem Verdadeira, pleno de sabedoria, amor, Vida, provisão infinita e grande harmonia de Deus. A fundadora da seita Tenri provavelmente conseguiu se desligar completamente do mundo fenomênico e negar a existência da empregada que se envolvera com seu marido e tentara envenená-la; por isso, mesmo sofrendo os efeitos do envenenamento, conseguiu visualizar a Imagem Verdadeira e afirmou: “Aqui é o paraíso”. Em suma, a “grande negação” é outra face da “grande afirmação”. Se nos limitássemos a negar o aspecto fenomênico do ponto de vista relativo, este mundo seria completamente destituído de sentido. Mas o que desaparece por meio de negação são coisas que não existem de verdade. Por mais que se neguem as coisas que existem de verdade, elas não desaparecem. Por isso, quando se persiste em negar os aspectos fenomênicos, finalmente permanecem apenas as coisas que existem de verdade. Então, manifesta-se a Imagem Verdadeira. Se você estiver vendo imagens fenomênicas constituídas de coisas desagradáveis, sofrimentos, aflições, doenças, pobreza etc., afaste-as da mente afirmando categoricamente a inexistência de tudo isso. Esse é um ato de autopurificação, que faz parte da purificação do Universo. Quando se consegue negar todos os aspectos fenomênicos, revela-se o “mundo Sumiyoshi”, o mundo em que todos podem viver em perfeita harmonia. É imprescindível a mudança de visão de vida. O budismo usa o termo eshin, que significa “conversão”; e o cristianismo fala em arrependimento e em “nascer de novo”. De nada adianta nascer de novo se não mudar a visão de vida. Este mundo é um só, mas pode gerar vários mundos conforme a visão de mundo das pessoas. Por exemplo, ao nascer o menino Taro, surge o mundo de Taro; ao nascer o menino Jiro, surge o mundo de Jiro, e assim por diante. Havendo aqui quinhentas pessoas, existem quinhentos mundos, pois cada uma delas vê o mundo conforme sua própria visão de vida. Embora estejamos todos no mesmo mundo físico, no mesmo espaço do Universo, o mundo de cada um varia conforme sua maneira de ver, de ouvir, de sentir, etc.
Do livro Kōfuku no Genri (ainda não editado em português; tít. prov.: Princípio Básico da Felicidade), pp. 95-99


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Minha mãe se inspirou e mandou pra mim...

Hoje acordamos,...Graças a DEUS!!!
Respiramos, levantamos, refletimos...
Cada um tem um jeito especial de ver o mundo...
Apreciar o caminho...as estradas...os matos...a paisagem....as flores....
o colorido das borboletas e o perfume da vida que vale a pena valorizar todos os minutos...Reclamar????As vezes é preciso, mas que não invada a sua alegria, ...
a tristeza tem que ser inferior, pequena...enquanto que a alegria, seja muito superior
para poodermos esquecer problemas, revoltas até, a falta de respeito de alguém, talvez...
Tudo vai acontecendo e tem nos trazido aprendizado, uns aproveitam outros não. O rumo da nossa vida é isso...Temos que entender o propósito do nosso criador, que talvez nos imponha aalgum sacrifício para nos testar se realmente somos bons.


Margarida Maggi Rebelo Oliveira
Minha mãe é psicopedagoga da Rede Estadual de Educação do
Estado do Paraná.

terça-feira, 13 de julho de 2010

conto de fada do Seculo XXI

Conto de fadas para mulheres do século XXI

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de autoestima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
-Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre…
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: “Nem morta”!

(Luís Fernando Veríssimo)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ACORDA PRA VIDA !

Olá, nessa brincadeira de blogs, esse já é o quinto, tenho o mulher de fases,
mundo de ariel, serviço social em destaque e os outros, já deletei, uma pena...
Hoje é mais um dia, daqui uns dias farei o concurso pra assistente social, tenho muitos planos,
mesmo hoje não sendo O DIA, estou na área, pronta pra brilhar, pois penso que estamos aqui
pra isso, BRILHAR!!
SORRIA MINHA FILHA, SORRIA MEU FILHO,
PRA QUE SE LASTIMAR!
O sol está escancarado na sua fuça!!
Como diz minha amiga ANJA, PIOR É SUBIR LADEIRA COM UM MONTE DE BUGINGANGA NAS COSTAS DO PESTE!!!!
DEPOIS VOLTO!!
RECADO DADO, SORRIA, A VIDA É MAIS DO QUE FICAR SE FAZENDO DE
ABESTADO !!!